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Hoje o meu pai apareceu na SIC |
Ainda tendo que fazer o relatório da minha ida à França fica antes aqui uma curiosidade, descoberta logo hoje de manhã pela minha filha: http://sic.aeiou.pt/online/scripts/2007/videopopup2008.aspx?videoId={1D3E8AE2-3849-48D7-A6F3-C647C7B2D1FA} (façam copy paste do link todo!)Etiquetas: combustiveis, pai, sic |
posted by Mikasmokas @ 4/23/2008 |
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quinta-feira, abril 17, 2008 |
A minha aventura por terras francesas (parte II e III) |
Isto tem andado complicado por estes lados. Não tenho parado. Já estou em Bourges para o festival local, o Printemps de Bourges. Já vi algumas bandas que gostei muito e vou querer levar a Portugal. Bem, mas pormenores profissionais são segredo da actividade e por isso não é o que quero falar aqui...
Antes das pequenas diferenças culturais que observo entre os franceses, os seus comportamentos e aqueles de que eu faço parte, o dos portugueses: - as mesas dos restaurantes são uns 20 cm mais baixas que em Portugal, o que faz para pessoas altas como eu a necessidade de fazer um exercicio acrobático para não me sujar a comer; - as lojas geralmente têm as portas todas fechadas, mesmo estando todas abertas. O que para um português é estranho, porque dá a ideia de que está tudo fechado, pois nós estamos habituados a ver as portas das lojas abertas. Bem, aqui não acontece isso. Além de dar essa ideia de ausência de comercio numa rua, quando entramos numa loja dá uma ideia de intimidade e muito menos individualidade, como temos em Portugal. - a comida, brinquedos para crianças e tudo o resto é em média 1/3 mais caro que em Portugal - todos os táxis têm GPS, o que não deixa de ser engraçado, pois no passado todos os taxistas tinham o seu GPS na cabeça - a comida mais parece amostras do que a dose de cavalo que nós estamos habituados em Portugal.. mas enfim, come-se - em Paris há muitas bicicletas e motas, a própria cidade tem muitas bicicletas públicas que se paga para andar com elas (têm um pequeno parquimetro ao pé delas) - Paris é muito mais cosmopolita do que Bourges, vi muito mais magrebinos e curiosamente muitos japoneses do que aqui em Bourges, que é mais uma 'tradicional cidade francesa' - muitas raparigas andam de 'sabrinas' aqui, é tipo o calçado da moda, em comparação com o chinelo-dedo-de-fora das tugas - existe um número impressionante de raparigas com olhos azuis - os rapazes vestem-se melhor que os portugas :pEtiquetas: bourges, cultura, frança, paris, viagem |
posted by Mikasmokas @ 4/17/2008 |
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terça-feira, abril 15, 2008 |
A minha aventura por terras francesas (parte I) |
Cheguei ontem a Paris... a primeira diferença que notei é que o aeroporto de Orly é MUITO pior que o nosso. Tem um ar conspurcado, sujo. Depois a questão de ter um aeroporto de low cost a uns km do centro do Paris significa que para lá chegar ou demoramos 1h ou mais em troca de transportes (que com malas atrás não é agradável) ou então apanhamos um taxi e para isso devemos contar com um extra de 60 a 80 € (ida e volta).
Fiquei no Hotel Standard (vejam no google). Um design hotel. 1ª surpresa agradável foi terem-me feito um upgrade no quarto e ainda me deram internet de borlex. Jantei num restaurante marroquino em frente ao hotel e voltei para o quarto para descansar. Resolvi não ir ao espectáculo que estava planeado ir, no Bataclan, até porque cheguei ao hotel às 20h15 e o espectáculo começava às 20h30. Horário um pouco cedo para os tugas digamos... Hoje estou cheio de reuniões e ainda vou ao fim da tarde para Bourges.
até lá...Etiquetas: bourges, frança, paris, viagem |
posted by Mikasmokas @ 4/15/2008 |
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quinta-feira, abril 10, 2008 |
O que é justo é devido a quem luta e não a quem reprime.. |
Publicação: 10-04-2008 20:31 | Última actualização: 10-04-2008 20:43 Projecto de lei do divórcio PS apresentou proposta que acaba com divórcio litigioso O PS apresentou hoje o projecto de lei que altera o Regime Jurídico do Divórcio. A proposta acaba com o divórcio litigioso, em que é necessário declarar a culpa de uma das partes.
É substituído pelo divórcio sem o consentimento de um dos cônjuges. Ou seja, basta a vontade de um dos membros do casal, assente em causas objectivas, que provoquem a ruptura da vida conjugal.
"É uma reforma profunda, de grande revelo social, uma proposta inovadora", afirmou o líder parlamentar do PS, Alberto Martins.
O projecto de lei introduz seis alterações fundamentais, entre as quais, o fim do divórcio litigioso, o "divórcio sanção assente na culpa". Assim, e de acordo com o diploma, passará a existir o "divórcio por mútuo consentimento", que já existia, mas elimina-se a necessidade de fazer uma tentativa de conciliação.
Quando ao "divórcio sem o consentimento de um dos cônjuges", que será agora criado em substituição do divórcio litigioso, prevê-se como fundamentos a separação de facto por um ano consecutivo, a alteração das faculdades mentais de um dos cônjuges, a ausência (sem que do ausente haja notícias por tempo não inferior a um ano) e "quaisquer outros factos que, independentemente da culpa dos cônjuges, mostrem a ruptura definitiva do casamento".
"Acaba-se com a discussão da culpa", acrescentou Alberto Martins, sublinhando que o divórcio litigioso é já hoje uma "realidade minoritária", tendo, em 2005, representado apenas seis por cento dos divórcios.
Quanto aos efeitos patrimoniais, em caso de divórcio a partilha passará a fazer-se como se os cônjuges tivessem estado casados em comunhão de adquiridos, mesmo que o regime convencionado tivesse sido a comunhão geral.
"O objectivo é que ninguém ganhe. Ninguém leva dote ou casa para levar dote", sublinhou o líder da bancada do PS.
Na nova lei será ainda introduzido um novo princípio de que o cônjuge "que contribui manifestamente mais do que era devido para os encargos da vida familiar adquire um crédito de compensação que deve ser respeitado no momento da partilha".
"Este é apenas mais um caso em que se aplica o princípio geral de que os movimentos de enriquecimento ou de empobrecimentos que ocorrem, por razões diversas, durante o casamento, não devem deixar de ser compensadas no momento em que se acertam as contas finais dos patrimónios", lê-se na exposição de motivos do projecto de lei.
Em relação às "responsabilidades parentais", expressão que substitui o "poder paternal", a nova lei "impõem-se o seu exercício conjunto", salvo quando o tribunal entender que este regime é contrário aos interesses do filho.
Ainda de acordo com o diploma socialista, passará a constituir crime de desobediência o incumprimento do "exercício conjunto das responsabilidades parentais".
A proposta regula ainda a atribuição de alimentos entre ex-cônjuges, estabelecendo o princípio de que cada um "deve prover à sua subsistência" e que "a obrigação de alimentos tem um carácter temporário, embora possa ser renovada periodicamente".
Relativamente à "afinidade", que inclui por exemplo os laços de nome e ligações familiares, o diploma estabelece que cessa com a dissolução do casamento por divórcio.
Durante a apresentação do diploma, o líder parlamentar do PS considerou ainda que a nova lei "responde às necessidades sociais de refazer o casamento", resolvendo "situações inaceitáveis".
"Estas são soluções de verdade, que correspondem a uma necessidade social. Há uma justiça de soluções para ambas as partes, paras os filhos e em relação à situação patromonial", acrescentou, sublinhando que "a sociedade fica melhor" com a nova lei.
Com Lusa http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20080410+Projecto+de+lei+do+divorcio.htm
Etiquetas: direito da familia, divórcio, responsabilidade parental |
posted by Mikasmokas @ 4/10/2008 |
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