segunda-feira, julho 30, 2007 |
«Não há marcas de esquerda neste Governo» |
PORTUGAL Livro polémico na calha Em Setembro, entretanto, chegará às livrarias o romance autobiográfico de António Arnaut. Intitulado Rio de Sombras (Coimbra Editora), a obra retrata 20 anos de vida política do protagonista (de 1968 a 1988), fazendo luz sobre «os canos de esgoto e os subterrâneos» da actividade política, «as traições e misérias» do ser humano. «Apesar de ser um romance, os acontecimentos que relato ocorreram mesmo». Mário Soares, Sá Carneiro, Ramalho Eanes, entre outros, aparecem, com nome próprio, nas circunstâncias históricas presenciadas pelo autor. «Esses não são personagens. Não os ponho a dizer nada que não tenham dito».O livro tem, de resto, alguns atractivos. Arnaut cita, por exemplo, uma carta – de facto, existente no arquivo do Grande Oriente Lusitano - que Álvaro Cunhal escreveu a um membro da Maçonaria, explicando-lhe porque não poderia ser maçon e ao mesmo tempo militante do PCP.Polémica também não falta. O autor revela – embora sem citar o nome – o caso de um indivíduo que comprou ao PS o lugar de deputado por uma questão de vaidade. O episódio ocorreu nos anos 80 e o partido aceitou mantê-lo seis meses no Parlamento mediante o pagamento de um determinado valor. Arnaut fala do assunto na entrevista de amanhã e confessa: «Hoje está pior».
Amanhã na VISÃO «Não há marcas de esquerda neste Governo»
António Arnaut, fundador do PS, ex-Ministro dos Assuntos Sociais e antigo grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, deu uma entrevista à VISÃO em que arrasa Sócrates, acusa Correia de Campos e diz que o PS «perdeu alma e identidade» VISAO.pt 25 Jul. 2007
ANTÓNIO ARNAUT, fundador do PS, ex-ministro dos Assuntos Sociais, maçon, 71 anos«A geração que está no poder aprendeu com Maquiavel» Voz escutada, militante socialista número 4, o «pai» do Serviço Nacional de Saúde arrasa PS e Governo. «O partido desviou-se tanto para a direita que, porventura, até estarei quase a sair», desabafaMagoado, desiludido, afastou-se da política em meados da década de 1980. Advogado, antigo ministro dos Assuntos Sociais de Mário Soares, deixou marcas na Saúde. Combateu a ditadura, fundou o PS e liderou, até há pouco, a loja maçónica Grande Oriente Lusitano (GOL). Em Setembro, sairá o seu romance autobiográfico Rio de Sombras (Coimbra Editora), o qual poderá prestar-se a polémicas e revelações. Nesta entrevista, concedida no seu velho escritório de Coimbra, rodeado de símbolos da maçonaria, as palavras de António Arnaut não pedem licença... Como olha para o PS, hoje? O PS tem a alma a definhar. Ainda tem força interior, mas está disseminada por uns milhares de militantes sem voz. O partido está a perder alma e identidade. A continuar assim não pode chamar-se socialista, tem de mudar de nome.A ideologia ainda conta? Ainda faz sentido falar-se em socialismo! E de forma mais acutilante, embora o meu seja mais ético do que ideológico. Há novas formas de opressão, a própria União Europeia é uma congregação de multinacionais que têm no Conselho e na Comissão os seus representantes. O que resta da utopia socialista é o Estado Social. Por isso, é importante defendê-lo. O socialismo é encurtar diferenças sociais e reduzir desigualdades. No fundo, mudar a vida.Não é o que tem sido feito, portanto? Mesmo havendo circunstâncias atenuantes, a prática do PS não está à altura da sua responsabilidade. Ao reclamar-se socialista, assume um legado histórico e deve ser fiel a ele.O PS trocou os cravos pela rosa. É mais do que uma metáfora? Nada em política é por acaso. O vermelho é a cor histórica da esquerda, dos que querem transformar o mundo. E o PS até a bandeira vermelha trocou, agora usa brancas e amarelas! Já não há mercado para o vermelho [risos]...Fala assim quem era um moderad... Sempre fui moderado no PS. Hoje estou na extrema-esquerda e sou o mesmo! O partido desviou-se tanto para a direita que, porventura, até estarei quase a sair [risos]...Ainda faz sentido estar no PS? Diga-me lá para onde é que hei-de ir... Não se sente uma espécie de tralha ideológica? Pelo contrário! Procuro não falar muito, porque me dói, mas sou escutado. Tenho passado. E acredito que o PS ainda possa mudar. O que diz esse passado à geração que manda no PS? A renovação é uma lei da vida, mas muitos dos que mandam nos partidos não viveram nem estudaram o passado. Mesmo Sócrates – que aprecio em algumas facetas – não tem a vivência socialista que se exigiria a um líder do PS. Como descreve a geração que está no poder?É um produto das circunstâncias. Noto falta de cultura cívica. É gente sem reflexão sobre os comportamentos, a arte, a literatura e a história do nosso povo. A cultura é uma sabedoria que se recolhe da experiência vivida. Muitos deles não têm uma ideia para Portugal, não conhecem o País. Vivem do imediatismo, da conquista do poder. Conquistado, vivem para aguentá-lo. Esta geração vale-se mais da astúcia do que da seriedade. E aprendeu os ensinamentos de Maquiavel.O que sente quando uma governante diz que só se pode dizer mal do PS em casa, na esquina do café e nos locais apropriados?Até a senhora secretária de Estado da Saúde dizer isso ninguém sabia que ela existia. É um impropério! Ela não quis dizer aquilo, mas as palavras têm um significado. E o que ela disse está mal. Só mostra que muitos políticos são meros tecnocratas.Não há um novo Portugal amordaçado? Algumas pessoas acomodam-se, querem manter os seus lugares e tendem a bajular o chefe. Sem culpa do chefe. Nos casos que vieram a público há diferenças. A ser verdade o que é imputado ao professor Charrua, ele procedeu de forma eticamente censurável. Já em Vieira do Minho, eu teria feito o mesmo, só não punha o comentário na fotocópia. Aquilo teve piada! [risos] Um país sem humor não tem futuro. Um tipo com cultura tem humor! Basta ter lido o Eça. Deviam seguir o exemplo de Mário Soares, que tem humor e capacidade de encaixe. Quando o Soares era primeiro-ministro contava-se uma história engraçada. Ele tinha sido recebido pelo Papa – isto é verdade – e quando o Papa lhe perguntou se professava alguma religião, o Soares disse: «Sou socialista, mas não praticante»![Risos]... Mas o Mário era o que mais se ria disto, sabia? No tempo em que meteu o socialismo na gaveta! Continuando... Está ou não instalado um clima de bufaria? Não está! E mesmo que estivesse, o que é que o Sócrates tem a ver com isso?! Diga-me...Para esta comédia se transformar numa tragédia era preciso que os bufos fossem compensados como antigamente. Espero que não sejam!Não há tiques de autoritarismo? Houve uma coincidência de situações deprimentes. Não existe um clima de medo. A precariedade no trabalho é que tornou as pessoas subservientes.E no poder, há mais papistas que o Papa? Os bajuladores existem. Você habitua um cão e ele está-lhe sempre à perna. Mesmo que lhe bata! O cacique, por outro lado, já tem de ser alimentado de outra maneira. Precisa de umas iguarias e quer manter a máquina e o aparelho a funcionar. Conheço o caso de um sujeito que comprou o lugar. Deu dinheiro ao partido para ser deputado. E o PS aceitou, pô-lo na lista! A condição era estar lá seis meses para satisfazer a vaidade.Quando foi isso? Há anos. Eu ainda estava na política. E isso agravou-se? Sim, sim. Hoje está pior. O que sente quando olha para o Parlamento? Uma grande preocupação pelo futuro da democracia. Aquilo deveria ser o lugar de uma elite moral e intelectual. Mas para isso era preciso que as pessoas do povo fossem as «pedras vivas» de que falava António Sérgio. No meu romance autobiográfico, que sairá em Setembro, chamado Rio de Sombras, há um tipo que tem uma filosofia chamada Pantrampismo...Pantrampismo? Pantrampismo, tudo é trampa! Temos de viver com a trampa, mas escolher os espaços livres e limpos. Mesmo a Justiça já está contaminada pela corrupção e influências. E meto nisto a PJ, Ministério Público, juízes e advogados. A Justiça foi permeável aos ventos dominantes.Ainda leva com um processo... Só fui processado uma vez, pelo Salazar, por assinar uma carta de católicos. Agora, se tiver um processo também não há problema. Tenho razão e não pode haver processos contra a razão. Apesar dos desencantos, facadas e caneladas na política – tenho muitas cicatrizes na alma – acredito que uma pessoa séria ainda possa manter a integridade moral.O PS do seu tempo está muito calado... Alguns estão afastados, mas o Alegre, às vezes, levanta a sua voz. Eu ando por aí, na rua, no autocarro, falo com as pessoas. E elas tratam-me à maneira antiga, chamam-me camarada... Você sabe que às vezes ligo para o partido e me tratam por senhor doutor e professor?! Há tempos, irritei-me e disse: «Mas ouça lá, eu não estou a ligar para o PS?! Estou? Então trate-me por camarada!» A telefonista até rejubilou, mas disse-me: «Sabe, eles agora querem ser todos tratados por doutor e professor...»Isso é que conta? Não se pode só dar valor aos títulos académicos. A maioria dos políticos assumiu hoje um ar professoral e, não sendo eles professores, são tratados como tal. O tratamento por camarada tinha uma conotação romântica, fraterna, indicava um vínculo forte. Não se devia ser dirigente do PS sem conhecer o significado destes laços.Que causas tem o PS? O partido, mesmo governando em circunstâncias difíceis, ainda tem alma para impedir que alguns dirigentes tentem resvalar mais para a direita.Não há marcas de esquerda neste Governo. Essas deviam estar no terreno social mas, como já vimos, os direitos sociais estão um pouco proscritos. Por exemplo: não considero uma marca de esquerda ter promovido o referendo ao aborto, apesar de ter votado sim. Marca de esquerda era cumprir a democracia política, social, económica e cultural. Dentro do Estado Social o direito à Saúde é fundamental. E aí as marcas não são de esquerda...São de quê, então? Até a direita critica pela esquerda a política de Saúde do PS! É absurdo, uma contradição, um escândalo! Não sei como se há-de chamar a isto!O PS faz no Governo o que a direita teria vergonha?O PS faz reformas que não devia. Se a direita fosse poder, não teria coragem de atacar o Serviço Nacional de Saúde [SNS] como o PS. E o PS, na oposição, não deixava!Mas o que se passa, afinal?Correia de Campos, camarada e amigo, foi meu conselheiro quando fui ministro dos Assuntos Sociais. Já nessa altura, era um grande técnico, de categoria internacional e...Já tinha estas ideias? Não! Estava muito à minha esquerda, eu é que tinha de o travar! Hoje tem ideias das quais discordo. Quais? O SNS é património insubstituível do povo e é dos melhores do mundo. Quanto melhor, maior a procura e a despesa. Mas a direita é que, normalmente, quer acabar com o Estado Social, para fazer da Saúde um negócio. Curioso é ser um ministro do PS a adoptar os mesmos métodos.Ele é considerado um dos melhores especialistas na área da Saúde... Isso é a sua maior virtude e defeito: resolve os problemas sem sensatez e sensibilidade social. Ele deveria saber que a existência de um médico, mesmo numa região isolada, dá uma segurança psicológica às pessoas. É caro? É! Mas isso conta. Um socialista não pode decidir apenas por razões economicistas. Sou utente do SNS e quero continuar a ser.Utente ou... cliente? Pois aí é que está! Você sabe que fui a um congresso de administradores hospitalares e a maioria dos oradores falava em clientes?! Disse-lhes logo: «Não estou a perceber esta linguagem. São cidadãos, utentes!» Na Saúde, com o peso cada vez maior dos privados e a continuar assim, o SNS ficará para pobres e o resto para ricos. Uma das formas de atacar o SNS é acabar com as carreiras médicas e transformar os funcionários públicos em assalariados por contrato individual. Flexigurança, está a ver? Entretanto, há centenas de médicos a sair do sector público e anunciam-se grandes investimentos nos privados. Esses grupos só investem por uma razão: sabem que a política actual conduz ao definhamento do SNS. Voltamos ao tempo de Salazar, com uma diferença: já não é preciso o atestado de indigência para ter atendimento gratuito.Como se salva o SNS? Segundo o Tribunal de Contas, há 25% de desperdício, dinheiro mal gasto. Reduzindo para metade temos mais uns anos de sustentabilidade. Depois, obrigar os profissionais da saúde a cumprir horários. Disciplinar horas extraordinárias, coisa que o ministro já está a fazer e bem. Mas entretanto dá-se um cheque para as pessoas serem operadas nos privados quando os blocos operatórios estão desertos, trabalham três ou quatro horas por dia. Afrontem interesses instalados, responsabilizem hierarquias e os trabalhadores da área da saúde.No social, há sinais graves: nos supermercados pedem-se aparas de frango e as marmitas regressaram às empresas... E aqui em Coimbra há muita gente a ir à sopa dos pobres! Tenho amigos no Banco Alimentar e como maçon sei a que carências a maçonaria tem acudido. Já não é só um problema de pobres, chegou ao empregado de escritório. É uma depressão económica e psíquica que abala os alicerces do País. Sobretudo quando, da parte de quem governa não há palavras de conforto nem um comportamento à medida do que o País precisa. Mesmo assim, há gastos sumptuários, grandes festas e inaugurações.As pessoas também se endividam em nome de outros «valores»...A banca tem grande responsabilidade no endividamento. O Governo que assuma a soberania! A banca tem uma função social importante, mas não pode ter lucros fabulosos, quase não pagar impostos, esfolar vivas as pessoas e ainda ir ver se há alguma coisa depois de mortas! No fundo, o capitalismo selvagem gerou novas formas de escravatura. Um país sozinho não pode defender-se disso, mas não me conformo: há uma verdadeira ditadura do capital sobre o trabalho. Nem Salazar permitiu o domínio do Estado pelos capitalistas.
Etiquetas: António Arnaut, maçonaria, política, PS |
posted by Mikasmokas @ 7/30/2007 |
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sábado, julho 28, 2007 |
Vai um pequeno almoço interactivo?! |
A Multimedia Table
How bout enjoying a cup of coffee and checking your emails, listenin’ to music on the coffee table. Here’s the Stealth Multimedia TableTop which has the capability to play music, videos, has an internet access and can play 3D games. The content is delivered on a 19″ TFT screen and the TableTop also features Wi-Fi, Bluetooth and a DVD ROM Drive. Pricing is not known but this TableTop can be used at many places like in movie theaters showing previews or at a Fast Food Joint where a person can enjoy his food while watching his favorite videos right on his table. Etiquetas: internet, Multimedia Table, pequeno almoço, TableTop |
posted by Mikasmokas @ 7/28/2007 |
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Para quem é FANÁTICO por tatoos.... |
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posted by Mikasmokas @ 7/28/2007 |
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sexta-feira, julho 27, 2007 |
Uma luta entre as rádios e os representantes dos interpretes, autores e afins |
Internet radio stations to protest royalty hikes They will replace music with silence today to fight royalty rate hikes.
By Jim Puzzanghera, Times Staff Writer WASHINGTON — Across the Internet, the music will die today. It's a protest staged by online radio stations to preview what they say will happen when substantially higher royalty rates kick in next month, silencing for good stations that can't afford them.
Thousands of webcasters will replace their music streams today with periods of silence and occasional messages about the dispute, urging people to press Congress to reverse the royalty rate and fee increase set by a federal board. But despite growing support, Congress is unlikely to act before July 15, when the new rates take effect.That leaves Internet radio operators hoping that a federal court will grant an emergency stay, or that negotiations with SoundExchange, the organization that collects and distributes Internet music royalties, will lead to lower rates and fees."It's not a moneymaking venture; it's a labor of love," said Ted Leibowitz, 39, a software engineer who runs BAGeL Radio from his San Francisco apartment. He pays about $1,000 a year to broadcast "indie rock" 24 hours a day, sending out about 40,000 music streams a month through Live365.com, an Internet radio service based in Foster City, Calif. The new royalty rates threaten to shut down Live365, and Leibowitz estimates that he would have to pay more than $100,000 a year in royalties and fees to keep his station going. "Even if I was a wealthy man," he said, "that would be a very expensive hobby."So BAGeL Radio is joining Yahoo Music, MTV Online, Rhapsody and other sites in the National Day of Silence led by SaveNetRadio, a coalition of large and small webcasters and artists opposing the royalty hike. Many of those sites will point their listeners to an hourlong forum on the issue being aired continuously today by KCRW-FM (89.9) in Santa Monica, which may have to cut back its Internet music streaming if the rates take effect.The webcasters are protesting a decision in March by the Copyright Royalty Board, an obscure group of federal judges. The current rate of 0.08 of a cent per listener each time a song is played will more than double by 2010. The board also set a $500-a-year administrative fee for each channel a webcaster broadcasts, and removed an alternative rate structure for small sites that capped royalties at 10% to 12% of their revenue.Many webcasters will have to pay a large lump sum July 15 because the new rates and fees are retroactive to the start of 2006, when the old rates expired.The ruling sparked outrage on the Internet, where about 72 million listeners a month tune in Internet music stations as an alternative to broadcast and satellite radio. Despite the royalty ruling, SoundExchange can strike separate deals with websites. John Simson, the organization's executive director, said negotiations were continuing and dismissed fears of an Internet radio apocalypse July 15."We're going to be very busy the next two weeks," he said.The $500-a-channel fee is as controversial as the per-song royalty hike. Live365, for example, has about 10,000 channels, many of which are run by hobbyists, who pay as little as $10 a month for the company to handle their technology needs and royalties.Chief Executive N. Mark Lam estimates that Live365 will owe $7 million on July 15. The company made about $7,000 profit on $8.7 million in revenue last year — its first annual profit since launching in 1999. He predicted the new rates would kill the company.Yahoo Music and Pandora have a similar problem because they create personalized music channels for thousands of listeners, all subject to the $500 fee. Ian Rogers, general manager of Yahoo Music, estimated the company would have to pay about $750 million in that fee alone.Legislation has been introduced in the House and the Senate to roll back the royalty rate and fee increases. Although the House bill has 119 co-sponsors, there's almost no chance that it can get through Congress before July 15.Rep. Jay Inslee (D-Wash.), the lead sponsor of the House bill, said he would continue to push for passage after the deadline. "We're just not going to let this nascent industry die and we're not going to let people's websites go blank," he said. jim.puzzanghera@latimes.com
http://www.calendarlive.com/tv/cl-fi-radio26jun26,0,6148450.story?coll=cl-tv-features
Yet Another Royalties Tier for Internet Radio?By Scott M. Fulton, III, BetaNews June 21, 2007, 1:24 PM While Congress continues to back-burner the debate over whether it's fair for streaming radio services to be charged as much as ten times their revenue in performance royalties, the US Copyright Royalty Board last week met for a roundtable discussion about whether yet another class of royalties that are already part of copyright law, should apply to Internet radio as well. The class being discussed is the "mechanical royalty" - a fee collected for the right to make a reproduction of a recording, or what the law calls a phonorecord. The basic meaning of the royalty is quite sensible: When you have a record, and you want to make records off of that master for reproduction and possible sale, you owe a mechanical royalty fee for each reproduction. Historically, that fee has been set at a flat rate of $0.09 cents per copy. A 2001 agreement between the RIAA, royalties agencies, and music publishers established that streaming services where the music isn't specifically selected by the listener by song, do not count as phonorecords as described by US law, and thus no mechanical royalties apply. This is why you can't pick your own tunes from any of these services. That agreement is not under dispute. What the CRB has brought to the table, according to an insider's report on the blog of broadcast law attorney David Oxenford, is the issue of whether a webcaster such as Last.fm or Pandora actually makes a phonorecord for itself in the process of streaming a copy of that to the listener. The debate partially stems from the findings of a US District Court in New York last April, which ruled in favor of AOL, Yahoo, and RealNetworks. Their contention was that they did not have to pay performance royalties to ASCAP and other performance rights organizations (PROs) for music which their customers download directly from them, as opposed to services which are streamed to them. In its defense, ASCAP cited laws which appeared to state otherwise, though the Court found flaws in those laws that created what it decided were unintentional overlaps, the effect of which might have been that PROs could have been paid twice for essentially the same rights. Ironically, it was an amicus brief filed by the RIAA itself which swayed the court's opinion. The RIAA has frequently this section of US Code: "A 'digital phonorecord delivery' is each individual delivery of a phonorecord by digital transmission of a sound recording which results in a specifically identifiable reproduction by or for any transmission recipient of a phonorecord of that sound recording." US Code goes on to cite an exception: "A digital phonorecord delivery does not result from a real-time, non-interactive subscription transmission of a sound recording where no reproduction of the sound recording or the musical work embodied therein is made." That part pretty much made the judge's decision quite easy, deciding, "Although...the streaming of a musical work does constitute a public performance, we conclude that the downloading of a digital music file, in and of itself, does not." That deduction was reached by virtue of having decided that the delivery of digital music cannot be considered both a public performance and a mechanical reproduction. From the law's standpoint, it should only be one or the other. The fact that a streaming performance is liable for performance copyright helped seal the deal that a reproduction was not. The RIAA has urged the CRB to come up with a hard and fast rule as to what constitutes a digital phonorecord with respect to streaming services, and this is the purpose of the roundtable having convened. But an examination of this and other rulings got members of the Board to start thinking this way: Maybe the act of delivering music can't be treated as performance and reproduction simultaneously, but what about what happens in the act of preparing that performance? Doesn't a streaming service provider have to make a mechanical reproduction then? And does that reproduction fit US Code's current description? Already, the distributors of ringtones based on existing popular music recordings pay mechanical royalties to a group called the Harry Fox Agency (HFA), and those fees are most certainly passed on to their customers. So there is precedent for the concept of digital mechanical reproduction. And certainly the topic must be broached in some way, shape, or form, before it can be decided that mechanical copyright does or does not apply. But it makes the debate over royalties for digital works all the more difficult for a Congress that may only have a month left to decide this issue, and which the district court mildly pointed out may not really understand the topic anyway. Etiquetas: music, RIAA, royalty |
posted by Mikasmokas @ 7/27/2007 |
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Mais um tema daqueles que eu gosto... |
Katz, Jonathan Ned
The Invention of Heterosexuality.
305 p., 1 halftone. 5-1/2 x 8 2005, 2007 Paper $16.00
sp ISBN: 978-0-226-42601-3 (ISBN-10: 0-226-42601-7) Spring 2007
“Heterosexuality,” assumed to denote a universal sexual and cultural norm, has been largely exempt from critical scrutiny. In this boldly original work, Jonathan Ned Katz challenges the common notion that the distinction between heterosexuality and homosexuality has been a timeless one. Building on the history of medical terminology, he reveals that as late as 1923, the term “heterosexuality” referred to a "morbid sexual passion," and that its current usage emerged to legitimate men and women having sex for pleasure. Drawing on the works of Sigmund Freud, James Baldwin, Betty Friedan, and Michel Foucault, The Invention of Heterosexuality considers the effects of heterosexuality’s recently forged primacy on both scientific literature and popular culture.
“Lively and provocative.”—Carol Tavris, New York Times Book Review
“A valuable primer . . . misses no significant twists in sexual politics.”—Gary Indiana, Village Voice Literary Supplement
“One of the most important—if not outright subversive—works to emerge from gay and lesbian studies in years.”—Mark Thompson, The Advocate
TABLE OF CONTENTS
Preface 1 The Geneology of a Sex Concept From Homosexual History to Heterosexual History 2 The Debut of the Heterosexual Richard von Krafft-Ebing and the Mind Doctors 3 Before Heterosexuality Looking Backward 4 Making the Heterosexual Mystique Sigmund Freud's Seminal Conceptions 5 The Heterosexual Comes Out From Doctor Discourse to the Mass Media 6 Questioning the Heterosexual Mystique Some Liberal Feminist and Radical Feminist Verdicts 7 The Lesbian Menace Strikes Back Some Lavender Feminist Critiques 8 Toward a New Pleasure System Looking Forward Afterword by Lisa Duggan Acknowledgements NotesBibliography Index Subjects: GAY AND LESBIAN STUDIES GENDER AND SEXUALITY HISTORY: General History
Etiquetas: heterosexualidade, homossexualidade, sexualidade |
posted by Mikasmokas @ 7/27/2007 |
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segunda-feira, julho 23, 2007 |
Agora percebo porquê... |
Tinha vindo a sentir alguma perda de qualidade e diversidade nos produtos oferecidos pelo Carrefour e agora percebo porquê:
Carrefour sai de Portugal, Auchan e Sonae na corrida, Diário Económico de 23-07-2007
A cadeia francesa Carrefour vai sair de Portugal estando a ultimar a venda da sua operação portuguesa composta por 12 hipermercados - a outro grupo de distribuição, segundo apurou o Diário Económico. O candidato mais provável para adquirir a rede de lojas é o grupo francês Auchan, que tem 15 hipermercados Jumbo e 2 supermercados Pão de Açúcar no mercado nacional |
posted by Mikasmokas @ 7/23/2007 |
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quarta-feira, julho 11, 2007 |
Gosto mais deste modelo do que do iPhone |
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posted by Mikasmokas @ 7/11/2007 |
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domingo, julho 08, 2007 |
Poupar energia mudando de .... motor de busca |
Quando o monitor está todo branco (uma página do Word, por exemplo), ocomputador consome cerca de 74 watts. Quando está todo preto, utiliza,em média, 59 watts. Partindo deste princípio, há alguns meses atrás,Mark Ontkush escreveu um artigo sobre a economia que poderia ser feitase a página do Google possuísse um fundo preto em vez de branco.Levando em conta a altíssima popularidade do site, seriam economizados,segundo os cálculos de Mark, cerca de 750 megawatts/hora por ano.Em resposta ao post, o Google criou uma versão toda escura do seu searchengine chamada Blackle.com que funcionaexactamente igual à versão original mas consome menos energia. http://www.blackle.com/ |
posted by Mikasmokas @ 7/08/2007 |
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sábado, julho 07, 2007 |
Um livro a (re)ler de Foucault e outro a descobrir |
É preciso defender a Sociedade - Michel Foucault
Foucault define duas formas destas relações: o poder disciplinar, que se exerce sobre o corpo mediante técnicas de vigilância e instituições punitivas, e aquilo a que doravante chamará o «bio-poder», que se exerce sobre a população, a vida e os vivos.Analisando o discursos sobre a guerra das raças e as histórias de conquista (nomeadamente em Boulainvilliers), Michel Foucault estabelece a genealogia do bio-poder e dos racismos de Estado.A lógica das relações entre poder e resistência não é a do direito, mas a da luta: não pertence ao domínio da lei, mas ao da estratégia.O problema é então saber se deve inverter-se o aforismo de Clausewitz e considerar que a política é a continuação da guerra por outros meios.
Nem Putas Nem Submissas
Com este slogan deliberadamente provocador, um punhado de raparigas dos subúrbios de Paris lança, na Primavera de 2002, um manifesto denunciando o machismo e a violência por parte dos homens. Após o assassinato de Sohane, queimada viva em Vitry-sur-Seine, por um rapaz de um bairro vizinho, o movimento alarga-se e desemboca na realização, em Fevereiro de 2003, de uma "Marcha das mulheres contra os guetos e pela igualdade", um formidável impulso de libertação de palavras durante muito tempo reprimidas.Fadela Amara é a promotora e a figura emblemática desta marcha.Neste livro, para além do seu relato, são as vozes de milhares de raparigas que se fazem ouvir, exprimindo as suas interrogações e a sua revolta.Face à amarga constatação da decomposição dos laços sociais e da degradação das relações entre homens e mulheres, Fadela Amara transmite uma mensagem de indignação, de luta e de esperança. Esperança de ver as raparigas dos bairros conquistar a sua liberdade, no quadro de uma relação pacificada com o outro sexo.
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posted by Mikasmokas @ 7/07/2007 |
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Cradle to Cradle: um novo paradigma económico seguido pelos chineses |
Curiosamente, ou talvez não, é um país socialista a tentar aplicar a sério uma política chamada de economica fechada dos materiais, onde em vez de termos desperdicio, temos uma economia que utiliza de forma constantemente circular os seus materiais. Um livro que parece que começa a ser quase uma bíblia na China. A não perder! William McDonough's book, written with his colleague, the German chemist Michael Braungart, is a manifesto calling for the transformation of human industry through ecologically intelligent design. Through historical sketches on the roots of the industrial revolution; commentary on science, nature and society; descriptions of key design principles; and compelling examples of innovative products and business strategies already reshaping the marketplace, McDonough and Braungart make the case that an industrial system that "takes, makes and wastes" can become a creator of goods and services that generate ecological, social and economic value. In Cradle to Cradle, McDonough and Braungart argue that the conflict between industry and the environment is not an indictment of commerce but an outgrowth of purely opportunistic design. The design of products and manufacturing systems growing out of the Industrial Revolution reflected the spirit of the day-and yielded a host of unintended yet tragic consequences. Today, with our growing knowledge of the living earth, design can reflect a new spirit. In fact, the authors write, when designers employ the intelligence of natural systems—the effectiveness of nutrient cycling, the abundance of the sun's energy—they can create products, industrial systems, buildings , even regional plans that allow nature and commerce to fruitfully co-exist. Cradle to Cradle maps the lineaments of McDonough and Braungart's new design paradigm, offering practical steps on how to innovate within today's economic environment. Part social history, part green business primer, part design manual, the book makes plain that the re-invention of human industry is not only within our grasp, it is our best hope for a future of sustaining prosperity. In addition to describing the hopeful, nature-inspired design principles that are making industry both prosperous and sustainable, the book itself is a physical symbol of the changes to come. It is printed on a synthetic 'paper,' made from plastic resins and inorganic fillers, designed to look and feel like top quality paper while also being waterproof and rugged. And the book can be easily recycled in localities with systems to collect polypropylene, like that in yogurt containers. This 'treeless' book points the way toward the day when synthetic books, like many other products, can be used, recycled, and used again without losing any material quality—in cradle to cradle cycles. Artigos de imprensa sobre este conceito: The Great Green Leap Forward: Energy-Hungry China and India Leapfrog to the Front of the Global Green Building Movement China prints world's first plastic book Building in Green |
posted by Mikasmokas @ 7/07/2007 |
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quinta-feira, julho 05, 2007 |
Agora para descontraír.. piadas.. |
Flying Humanoids Filmed Over Mexican Skies
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posted by Mikasmokas @ 7/05/2007 |
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Comida & Bebidas |
Um estudo da ACNielsen sobre o comsumo de alimentos e bebidas nas diferentes categorias e nas diferentes regiões do globo. Deixo aqui alguns aperitivos..
Insights on Growth in Food & Beverage Products
Overall Findings: Global Growth Remains at 4%
The global growth of Food & Beverage categories measured was 4%. However, the growth rates variedsignificantly between regions and within categories. Based on our analysis there are several top-growingcategories that reinforce the key themes of Health, Convenience and Value.
Top Global Growth Categories
What is notable among the food and beverage categories with top sales growth is the number of healthyitems that dominate the list: yogurt, dairy, fish and salads. Six of these categories had global sales of overUS $1 billion and grew in double digits.
Drinkable Yogurt: +18% Growth
Yogurt-based drinks topped the list in terms of value growth, fueled by single-serving products andhealth trends toward pro-biotics. This “healthy” beverage was a strong performer, with double-digitgrowth in four of the five regions studied.
Fresh Fish and Seafood: +12% Growth
Second on the fastest-growing global categories list, Fish and Seafood showed strong growth. Incontrast to the 2004 study, which found Meat to be a fast grower, Fresh Fish is now growing faster.Consumers looking for protein in their diets are moving to perceived healthier options.
Alcoholic Cider: +11% Growth
Alcoholic Cider (fermented fruit juice) was the only alcoholic beverage on the fast-growing list, drivenmainly by increased sales in Europe. In contrast, the Mixed Alcoholic Beverage Drinks category wenton the decline overall.
Ready-to-Eat Salad: +10% Growth
Bagged salads combine the consumer themes of offering fresh items in a convenient manner. BothNorth America and Asia Pacific saw strong double-digit increases, and Europe, with a long historymarketing packaged greens, grew as well.
Baby Formula: +10% Growth
A sign of consumer market evolution, Baby Formula is growing quickly in many developing markets asconsumer income grows. As it becomes more culturally accepted to purchase these items, consumersin key markets are flocking to this convenient option.
Dairy-Based Drinks: +10% Growth
As with Drinkable Yogurt, Dairy-Based Drinks also made the list of fastest-growing categories. Newpackaging, brands, and flavors helped boost this category around the world.
Other Fast-Growing Categories
Three other categories were growing at double-digit rates, but were not as large in terms of overall categorysize. These categories were at least US $100 million but less than US $1 billion in size. We also saw atrend toward consumer interest in healthy eating and convenience:
Fresh/Refrigerated Soup / Bouillon / Stock: +18% Growth Fresh Herbs / Spices / Seasoning: +17% Growth Frozen Meal Starters: +10% Growth
It is interesting to note that throughout this study, fresh items showed strong performance most everywhere,again signaling the desire of consumers to have the healthiest products available for their families.
Global Findings
Overall, Food & Beverages grew globally by 4% though mid-2006
Category and Segment Growth
Largest Absolute Growth
Category Growth by Region
http://www.acnielsen.pt/trends/tr_0701_WhatsHotinFoodandBeverageProducts.pdfEtiquetas: acnielson, bebidas, comida, crescimento global |
posted by Mikasmokas @ 7/05/2007 |
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Comercio aos domingos na... Holanda |
Um trabalho interessante sobre as opções de descentralização da regulação do comércio ao domingo, análise das diferentes opções e suas consequências.. Explaining Sunday Shop PoliciesJournal De EconomistPublisher Springer Netherlands ISSN 0013-063X (Print) 1572-9982 (Online) Issue Volume 155, Number 2 / June, 2007DOI 10.1007/s10645-007-9055-0 Pages 207-219 Subject Collection Business and EconomicsSpringerLink Date Tuesday, June 12, 2007
Explaining Sunday Shop Policies Elbert Dijkgraaf1, 2 and Raymond Gradus3, 4(1) SEOR-ECRi, Erasmus University Rotterdam, Rotterdam, The Netherlands(2) Tinbergen Institute, Erasmus University Rotterdam, Room H 7-34, P.O. Box 1738, 3000 DR Rotterdam, The Netherlands(3) Vrije Universiteit Amsterdam, Amsterdam, The Netherlands(4) Erasmus University Rotterdam (ECRi), Rotterdam, The Netherlands Published online: 12 June 2007 Sunday shop opening is deregulated to the municipal level in the Netherlands. Despite positive effects on economic growth and employment, many municipalities restrict Sunday shop opening. Based on 2003 data we will show that diverse local characteristics, as the size of municipalities and religious and political affiliation, play a major role in decisions about Sunday shop opening. The evidence is consistent with the hypothesis that municipal control results in a considerable variation in policies. As this variation is related to significant differences between municipalities, reasons exist to decentralize the decision on Sunday shopping opening. Keywords economic regulation - decentralization - Sunday opening
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posted by Mikasmokas @ 7/05/2007 |
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