Reflexões de um Caracol à Beira da Estrada
Será a experiência estética a experiência do mundo.... o devir é um devir estético... ou será que devo atravessar a estrada?
quinta-feira, novembro 08, 2007
Hoje foi o dia em que...
a mãe da minha filha se recusou a realizar qualquer tipo de negociação para se estabelecer voluntáriamente um novo acordo de regulação de poder paternal. Agora só me resta uma via, sem qualquer apelo nem agravo, que é a dos tribunais, tornando tudo isto ainda mais impessoal.

Continuo é a não compreender como é que uma mãe, por mais razão que tenha (que no caso dela está mesmo muito longe sequer de se vislumbrar alguma, é capaz de sujeitar a filha de 3 anos aos seus jogos para atingir o objectivo de afastar o pai e consequentemente magoa-lo. Pergunta-se se se trata da incapacidade de ver o outro refazer a sua vida, procurando de todas as formas, sem qualquer preocupação pelo bem estar psico-afectivo da filha, desestabilizar o outro e envolvendo tudo e todos no novelo crescente de mentiras e contradições.... pergunta-se que ganho efectivo e a prazo isto terá, além da satisfação momentânea do brinquedo que agarra junto ao umbigo. O pior será quando se aperceber que o brinquedo não é brinquedo e o mesmo brinquedo passar a ter consciencia de si como pessoa

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posted by Mikasmokas @ 11/08/2007  
5 Comments:
  • At 11 novembro, 2007 00:28, Anonymous Anónimo said…

    Desejo-te muita sorte e força para esta batalha que se avizinha.
    Ninguém, pai ou mãe deve privar uma criança do outro progenitor, mas por vezes somos demasiado egoístas para perceber algo tão simples.
    Estou a torcer por vocês (por ti e pela Matilde).
    Sílvia S.

     
  • At 17 novembro, 2007 02:16, Blogger Unknown said…

    Mas que parvoice!

    Por acaso tem alguma consciência dos efeitos nefastos que isso vai ter na vida da sua filha a partir do momento que os Tribunais entrarem em acção?? Mas afinal é amor o que sente pela sua filha ou é raivinha pela sua mulher? É que de certeza quanto mais você chatear a mãe da sua filha mais ela se vai marimbar para si! E como mulher e que me recorde, somos nós que as geramos durante nove meses e as parimos ao fim desse tempo, acha que a mãe da sua filha não quer o melhor para a filha?

    E com certeza que ela não quer afastar a filha do bom pai sereno, mas do humem furioso que as persegue com advogados e as ameaça a ambas com Tribunais! Com certeza que a mãe acha que à filha já bem lhe basta a inquietação que qualquer separação de pais provoca em todos os filhos.

    Quer um conselho? Tenha calma e dê tempo ao tempo. Tempo a todos para se adequarem aos novos papeis. E deixe-se de Tribunais que é caminho sem regresso e um inferno para todos [que as crianças mais tarde não esquecem]!

    E os conselhos das gajas amigas... esqueça-os. Ouça só a familia, porque um divórcio é uma questão meramente familiar.

    Depois, gajas há muitas.... não lhe vão faltar candidatas a mãe da sua filha.

    Tempo, espaço, calma e bom senso!
    A sua filha um dia mais tarde vai-lhe agradecer!

     
  • At 17 novembro, 2007 02:28, Blogger Unknown said…

    Ah, so mais uma coisa...

    «Pergunta-se se se trata da incapacidade de ver o outro refazer a sua vida, procurando de todas as formas, sem qualquer preocupação pelo bem estar psico-afectivo da filha, desestabilizar o outro e envolvendo tudo»....

    Respondo-lhe eu! É cientifico e está provado que 99% das relações de um homem imediatamente após um divórcio são o que os ingleses chamam de "transitional", ou seja normalmente apenas assentam em sexo desmedido e sofrêgo e raramente duram mais de 16 meses.

    Deixe lá a sua filha de 3 anos sossegada, refaça lá a sua vida [se isso vier mesmo a ser verdade], curta a vida, faça muito sexo em coreografias inéditas que não havia lá em casa... e deixe a sua filha [que aos 3 anos até vive centrada em si própria] e já agora a sua mulher tambem EM PAZ E SOSSEGO!!

    Deixo-lhe uma última pergunta de resposta óbvia: por acaso tem alguma recordação do seu pai ou da sua mãe anterior aos 5 anos??

    DEIXE A SUA FILHA SOSSEGADA!

     
  • At 19 novembro, 2007 14:23, Blogger Mikasmokas said…

    por acaso vou deixar este comentário seu aqui, só para mostrar a bestialidade das coisas que escreve, como se alguma vez alguma mãe tivesse o direito absoluto sobre um filho. Você 1º é reacionária e se percebesse alguma coisa do que são os afectos e da situação em que me encontro perceberia que os Tribunais são os último recurso para pessoas CIVILIZADAS.
    Por fim, meta na sua cabeça ridícula, porque não tenho outro termo para uma pessoa que diga para o pai desaparecer e achar que 'naturalmente' os homens só querem sexo (mais uma vez não percebe absolutamente nada do que são as representações simbólicas e o desempenho de papeis na sociedade em termos históricos), que a mulher não é nem mais nem menos que o homem em relação aos filhos. E se acha que se trata de 'raivinha' é porque ainda por cima é burra naquilo que diz (pois este seu comentário parece mais de uma pessoa de quem a conhece) pois trata-se mais da incapacidade da minha ex-companheira lidar com a afecto com a minha filha tem por mim.
    INCOMODA-LHE QUE UM PAI QUEIRA DAR AFECTO QUOTIDIANO À SUA FILHA?! INCOMODA-LHE QUE UM PAI QUEIRA ASSUMIR AS SUAS RESPONSABILIDADES DIÁRIAS COM A SUA FILHA?!
    acho que a minha filha nunca me perdoaria se eu não lutasse por um direito que é dela e não meu: o direito de ela estar e conviver com o pai.

    E deixe de lá a reprodução ignóbil do discurso machista de que as mulheres é que carregam os filhos 9 meses e por isso têm mais direitos sobre os mesmos, como se eles fossem uma propriedade, como se fosse uma coisa (bela visão a sua sobre o ser humano).

    Mas também já vi que além de frases machistas de senso comum (que é tão triste que nem percebe que é a 1ª linha de defesa do mesmo)e se encontra perfeitamente fora do que são realidades alternativas do seu próprio umbigo.

     
  • At 20 novembro, 2007 00:50, Anonymous Anónimo said…

    Quero só informar a BlahBlahBlah que não sou amiga, sou apenas alguém que é mulher e mãe com noção das barbaridades que algumas mulheres são capazes de fazer por despeito.
    Ninguém tem mais ou menos direito sobre um filho.
    Sílvia S.

     
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