Não pretende ser qualquer tipo de visão absoluta sobre a realidade, antes pelo contrário, é o assumir de que construímos uma realidade social, uma intermediação consciente do que somos e da relação que temos com os outros, num processo de diálogo constante.
Chegar a este ponto teve um encadeamento, uma lógica, passível de racionalização através da reflexão. Mas esta só é possível com a descrição, mesmo que seja através apenas de um olhar. Mas um olhar que sente, que possuí afectos e que não deixa de aferir e aferir-se na relação com os outros.
Não vou escrever nomes, identificar pessoas, de forma a não poder ser acusado de qualquer ilícito criminal. No entanto, quem me conhece saberá de quem e de que acontecimentos me refiro. Será um lamurio pela dor que sinto neste momento e que demorará tempo a expor neste blog. Faço-o como terapia se quisermos, mas igualmente porque quero que outros saibam (de forma abstracta) o que é estar nesta situação, desumana, desgastante, angustiante e tristemente tão frequente na sociedade portuguesa.. falo, claro, da ausência a que forçaram a minha filha e da perda convivio e da partilhar quotidiana que tinha com o seu pai...
Tudo começou há sensivelmente 4 anos quando....
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