Como tinha dito iria colocar aqui algumas questões que me vão aparecendo relativamente à tese de mestrado que estou a elaborar. A questão que coloco e que com quem já troquei algumas ideias não é pacificia. A começar pela própria concepção de pós-modernismo mas cuja polémica académica e ideológica queria fugir. Queria-me central mais nas mudanças verificadas nos últimos 30 anos neste sector. Se do lado do consumo assistimos a facto a uma mudança significativa nas práticas e estrutura de gostos, onde o ecletismo é a regra, a verdade é que na estrutura organizativa das editoras, rádio e televisões pouco mudou. Uma das características pós-modernas das organizações é a mudança do modelo fordista para uma estrutura mais flexivel e que melhor responde ao meio envolvente em profunda mudança. Ora bem, isto é o que nos ensinam nas escolas de Gestão (e não fosse eu licenciado em Gestão para saber esta lenga lenga toda). No entanto, a prática, mesmo empiricamente comprovada, tem-nos mostrado muita rigidez e onde a concentração capitalista na área da música e dos media em geral pouco mais tem feito do que criar sinergias entre negócios do mesmo grupo. No campo da produção há também mudanças, especialmente via a questão tecnológica, que sempre esteve a ela ligada. Pergunta: que pós-modernismo em termos de organização podemos falar? se calhar não o poderemos fazer.... |